Belém continua sem saneamento básico

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Dia 12 de janeiro é o dia dos mais de 1,4 milhão de belenenses comemorarem o aniversário da capital do Pará. A cidade que acabou de completar 405 anos inicialmente foi denominado em 1616 de ?Santa Maria de Belém do Pará? ou ?Nossa Senhora de Belém do Grão Pará?, em referência ao dia de Natal. É o município mais populoso do estado e o segundo mais populoso da Região Norte, atrás apenas de Manaus (AM).

Entretanto, Belém ainda enfrenta desafios em relação ao saneamento básico, principalmente os serviços de esgotamento sanitário, que ainda são precários e afetam a população.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, 71,5% da população do município apresenta abastecimento de água potável, sendo considerada a capital com o pior percentual neste indicador.

Já em relação as perdas de água, com 40,3%, Belém está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,5.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é mais preocupante. Estima-se que na cidade apenas 15,7% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e somente 2,8% dos esgotos de Belém são tratados. Ao todo, são 1,2 milhão de pessoas sem os serviços de esgotamento sanitário. Esses índices revelam que ainda há desafios na cidade para serem enfrentados, até porque Belém ocupou a 95° posição do Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, lançado em 2020, estamos levemente superior somente à Manaus (AM), Santarém (PA), Porto Velho (RO), Macapá (AP) e Ananindeua (PA), respectivamente.

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Podemos dizer, que entre os diversos setores socioeconômicos que o saneamento afeta em Belém, o mais prejudicado é a saúde, com as doenças por veiculação hídrica que atingem direta e indiretamente a população.  De acordo com o Painel Saneamento Brasil, em Belém, no ano de 2018, ocorreram 2.860 internações por doenças associadas à falta de saneamento básico na cidade em apenas doze meses.

Por fim, dados retirados do portal do Trata Brasil, o ?Painel Saneamento Brasil?, mostram que entres os anos de 2010 e 2018, aproximadamente R$ 560 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Belém.

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