Belo Horizonte a caminho da universalização

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Foto retirada de Diário do Comércio

Neste 12 de dezembro de 2020, mais de 2,5 milhões de belo-horizontinos comemorarem o aniversário da capital de Minas Gerais. A cidade que acabou de completar 122 anos é o 6º município mais populoso do país, o terceiro mais populoso da Região Sudeste e o mais populoso de seu estado.

Além de comemorarem seu aniversário, os belo-horizontinos podem dizer que também comemoram a qualidade do saneamento básico de sua cidade. Belo Horizonte ainda enfrenta desafios quando falamos nos serviços de água e esgoto, entretanto, se compararmos com as demais cidades do país, a capital de Minas Gerais caminha muito bem nesse sentido.

Em relação ao abastecimento de água, a situação da capital de Minas Gerais é satisfatória. Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, 95,3% da população do município tem abastecimento de água potável.

Já em relação as perdas de água, com 42,9%, Belo Horizonte está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. Atualmente, a perda média do país é de 38,5%.

Ao que concerne o esgotamento sanitário, deve-se levar um pouco mais de atenção. Estima-se que na cidade 94,2% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e 77,9% dos esgotos de Belo Horizonte são tratados. Esses índices revelam que ainda há desafios na capital de Minas Gerais para serem enfrentados, apesar da evolução frente as outras capitais da região. Belo Horizonte é a 7° melhor capital do país e a 3ª melhor cidade de Minas Gerais na tabela do Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, na 34ª posição, atrás somente de Uberlândia (5º) e Uberaba (25°).

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Podemos dizer, que entre os diversos setores socioeconômicos que o saneamento afeta em Belo Horizonte, o mais prejudicado é a saúde, com as doenças por veiculação hídrica que atingem direta e indiretamente a população.  De acordo com o Painel Saneamento Brasil, em Belo Horizonte, no ano de 2018, ocorreram aproximadamente 700 internações por doenças associadas à falta de saneamento básico na cidade em apenas doze meses.

Por fim, dados também retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entres os anos de 2010 e 2018, R$ 1.7 bilhão foi investido nos serviços de água e esgotamento sanitário de Belo Horizonte. Entretanto, segundo o último estudo feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, ?DESAFIOS DOS ESTADOS QUANTO AOS INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO BÁSICO A PARTIR DO NOVO MARCO LEGAL?, o estado de Minas Gerais necessita investir 2x mais do que investe hoje para atingir as metas propostas pelo novo Marco Legal do Saneamento, que é de levar água para 99% da população e coleta dos esgotos para 90% do estado. 

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