Completando mais um ano de vida, Teresina busca mudar a realidade do acesso ao saneamento básico

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Foto retirada de Mundo Lusiada

No dia 16 de agosto, a capital do Piauí completa 168 anos. A cidade que concentra cerca de um quarto dos habitantes do estado foi a primeira capital planejada do Brasil e a única da região nordeste que não está localizada no litoral.

Após anos de indicadores muito baixos, Teresina avança aos poucos nos indicadores de saneamento, evidenciando que ainda há muitos desafios a serem cumpridos na capital.

Em relação ao abastecimento de água, a situação da capital do Piauí estava acima da média nacional. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, 95,6% da população do município tem abastecimento de água potável.

Já em relação as perdas de água, os dados de 2018 mostravam que há um desafio ainda. Com 57,5%, Teresina estava bem acima da média do Brasil nesse quesito no período estudado. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. A perda média do país é de 38,5%, sendo assim, Teresina apresenta quase 20 pontos percentuais a mais que a média nacional.

Ao analisar o esgotamento sanitário da capital piauiense, 29,2% da população da capital recebia atendimento de coleta de esgoto em 2018, e 19,5% do volume dos esgotos de Teresina era tratado.  A expectativa é que estes indicadores subam ano após anos com as mudanças de operação no município nos últimos anos. As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Além disso, está também a renda dos trabalhadores com e sem saneamento em residência na cidade. Em 2018, a renda média dos trabalhadores de Teresina foi de R$ 2 mil. De acordo com dados retirados do portal do Trata Brasil, ?Painel Saneamento Brasil?, estima-se que em Teresina, a diferença salarial de um trabalhador com saneamento básico em sua residência para um sem esses recursos é cerca de R$ 3.600. Enquanto quem apresenta os serviços de água e esgoto recebem em torno de R$ 4.200, quem não tem os mesmos recursos apresenta uma renda mensal de aproximadamente R$ 600.

Por fim, dados retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entre os anos de 2010 e 2018, cerca de R$ 450 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Teresina.

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