Falta de saneamento básico afeta diretamente a população de Maceió

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Neste 05 de dezembro de 2020, mais de 1 milhão de maceioenses comemoram o aniversário da capital de Alagoas.

A cidade que completará 181 anos recebeu esse nome por apresentar diversas lagoas que secam durante o ano, aparecendo só em períodos específicos.  Maceió significa lagoa temporária e cíclica. A capital de Alagoas é a quinta maior do nordeste, atrás de Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e São Luiz (MA).

Maceió, ainda enfrenta alguns desafios que não condizem com a importância da cidade frente ao estado e a região nordestina; o saneamento básico para quem mora na capital do estado, mais especificadamente os serviços de esgotamento sanitário, requerem desafios.

Quando falamos em abastecimento de água, a situação da capital do Alagoas é um pouco melhor. Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, 87,1% da população do município tem abastecimento de água potável.

Já em relação as perdas de água, com 61,2%, Maceió está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,5%, ou seja, Maceió apresenta quase o dobro de perdas comparado com o país.

Agora quando falamos em esgotamento sanitário, a situação ainda precisa de algumas melhoras. Estima-se que na cidade 42,2% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e 44,6% dos esgotos de Maceió são tratados. Esses índices revelam que ainda há desafios na capital do Alagoas para serem enfrentados, apesar da evolução frente as outras capitais da região. Maceió é a 3° pior capital do Nordeste e a 5ª pior cidade do Nordeste na tabela do Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, na 80ª posição, a frente somente de Teresina (90º), Jaboatão dos Guararapes (88°), São Luís (82°) e Caucaia (81°).

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Além dessas vantagens, estão também os empregados no turismo da cidade. Somente em 2018, foram registrados na capital alagoana quase 32 mil pessoas empregadas na área do turismo, uma quantidade considerada grande e que é muito afetada pela falta de saneamento básico. De acordo com dados retirados do portal do Trata Brasil, o ?Painel Saneamento Brasil?, a diferença salarial de um alagoano empregado no turismo com saneamento básico em residência para um com as mesmas características, mas sem saneamento é de cerca de R$ 1.000,00.

Por fim, dados também retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entres os anos de 2010 e 2018, R$ 175 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Maceió.

Em 2020, um novo momento do saneamento básico acontece na Região Metropolitana de Maceió com a concessão dos serviços por meio de leilão do BNDES. Estima-se investimentos vultosos e cumprimento das metas do novo Marco Legal do Saneamento até 2033 na região. Para ler mais sobre o assunto, recomendamos que visitem https://www.casal.al.gov.br/2020/09/saneamento-da-grande-maceio-e-concedido-por-mais-de-r-2-bilhoes-e-tera-universalizacao-de-agua-ate-2026/

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