Florianópolis e Porto Alegre divergem no saneamento básico

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Nessa semana, quase 1.5 milhão de porto-alegrenses e meio milhão de florianopolitanos comemorarem o aniversário das cidades. A capital do Rio Grande do Sul e a capital de Santa Catarina fazem hoje 247 e 345 anos de existência, respectivamente. Entretanto, a semana de fundação é uma das poucas coisas que essas duas cidades têm em comum, tendo diversos fatores bem distintos, entre eles, o saneamento básico.

Ambas cidades precisam de melhorias, porém Florianópolis ainda enfrenta desafios que não condizem com a importância da cidade frente ao estado e a região; o saneamento básico para os florianopolitanos, principalmente nos serviços de tratamento e coleta de esgoto, traz reflexões importantes.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, quando falamos em abastecimento de água, ambas capitais apresentam 100% das moradias com recebimento de água.

Com 43% de perdas de água, Florianópolis excede a média nacional no quesito. Porto Alegre apresenta 29,5% de perdas. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,3%.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é ainda mais preocupante para os florianopolitanos. Estima-se que em Florianópolis apenas 64,1% da população recebe atendimento de coleta de esgoto, e 48% dos esgotos da capital de Santa Catarina são tratados. Totalmente oposta a essa situação, Porto Alegre apresenta 90,5% de sua população com coleta de esgoto, mas somente 49,1% dos esgotos da capital do Rio Grande do Sul são tratados, tendo um indicador similar à Florianópolis.

De acordo com o novo ?Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades? publicado pelo Instituto Trata Brasil em 2020, em parceria com a GO Associados, Porto Alegre aparece na 40ª colocação entre as 100 maiores cidades do país. Florianópolis por sua vez, aparece na 59º posição.

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população, deixando claro a importância de investir no setor.

Por fim, dados retirados do novo portal do Trata Brasil, o ?Painel Saneamento Brasil?, mostram que entres os anos de 2010 e 2018, R$ 505 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Florianópolis.

Porto Alegre, por sua vez, investiu cerca de R$ 1.26 bilhão em saneamento básico no mesmo período.

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