Palmas: a melhor capital do Norte em saneamento básico

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Foto retirada de Turismo Tocantins

No dia 20 de maio, a capital do Tocantins completa 31 anos. O município caracteriza-se por ter a melhor qualidade de vida entre as capitais e municípios da região norte do país. O crescimento de Palmas foi considerável durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. Nove anos depois, a cidade já contava com 130.528 habitantes.

Entretanto, apesar de apresentar um grande crescimento, Palmas ainda enfrenta alguns desafios quando falamos em saneamento básico.

Em relação ao abastecimento de água, a situação da capital do Tocantins é bem favorável. Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, 98% da população do município tem abastecimento de água potável.

Já em relação as perdas de água, com 33,6%, Palmas está abaixo da média nesse quesito, entretanto a preocupação é maior. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. A perda média do país é de 38,5%, sendo assim, Palmas apresenta apenas 5 pontos percentuais a menos que a média nacional.

Estima-se que na cidade 85% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e 66,9% do volume dos esgotos de Palmas é tratado.  As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

De acordo com o novo Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, lançado em março de 2020, a capital do Tocantins ocupou a 28° posição, ficando atrás de apenas quatro capitais brasileiras: Curitiba, São Paulo, João Pessoa e Brasília. Para termos uma noção, a próxima capital da região Norte no ranking depois de Palmas, é Rio Branco, na 84ª posição.

Por fim, dados retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entres os anos de 2010 e 2018, cerca de 400 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Palmas.

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