Paraná comemora aniversário com indicadores positivos em saneamento básico

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Foto retirada de "Revista Amanhã"

Neste 19 de dezembro de 2020, mais de 11 milhões de paranaenses comemoraram o aniversário do estado. Em 2020, é celebrado os 167 anos da emancipação da Unidade da Federação. A emancipação política do Paraná foi um acontecimento pelo qual o Paraná desmembrou-se da Província de São Paulo, transformando-se na mais nova província do Brasil Império, em 19 de dezembro de 1853.

O Paraná apesenta extrema importância para a Região Sul, e pode ser considerada uma das melhores UFs em relação aos indicadores de saneamento básico, mesmo que haja desafios para alguns dos municípios.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2019, 94,7% da população do Paraná tem abastecimento de água potável, estando a 4.3 p.p de atingir a universalização dos serviços de saneamento de acordo com o novo Marco Legal do Saneamento Básico.

Já em relação as perdas de água, com 34,7%, o Paraná está abaixo da média nacional nesse quesito, mesmo que seja um valor alto. O indicador de perdas na distribuição mostra, do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 39,2%, mesmo sendo números similares, o Paraná se destaca comparada com os demais estados do país.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é um pouco mais desafiadora para o estado. Estima-se que no Paraná, 73,3% da população recebia atendimento de coleta de esgoto, e 74,6% do volume dos esgotos paranaenses são tratados. No entanto, os números são superiores a muitos estados brasileiros, e coloca o Paraná em situação muito a frente de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Podemos dizer, que entre os diversos setores socioeconômicos que o saneamento afeta no Paraná, o mais prejudicado é a saúde, com as doenças por veiculação hídrica que atingem direta e indiretamente a população.  De acordo com o Painel Saneamento Brasil, no Paraná, no ano de 2018, a incidência de internações por doenças de veiculação hídrica foi de 9,03 internações por 10 mil habitantes, três vezes menor se compararmos há nove anos. Essa incidência teve como resultado, aproximadamente 10 mil internações por doenças associadas à falta de saneamento básico do estado em apenas doze meses.

Por fim, dados também retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entre os anos de 2010 e 2019, cerca de R$ 8,8 bilhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário do Paraná. Segundo o último estudo feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, ?DESAFIOS DOS ESTADOS QUANTO AOS INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO BÁSICO A PARTIR DO NOVO MARCO LEGAL?, o estado do Paraná necessita manter o patamar atual do que investe hoje para atingir as metas propostas pelo novo Marco Legal do Saneamento, que é de levar água para 99% da população e coleta dos esgotos para 90%. Ainda que haja desafios, espera-se que o estado paranaense auxilie os municípios para que todos alcancem as metas, principalmente os menores e mais afastados dos centros urbanos.

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