Porto Velho continua sem saneamento básico

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Foto retirada de DetranRO

Dia 2 de outubro foi o dia dos mais de 500 mil porto-velhenses comemorarem o aniversário da capital de Rondônia. A cidade que acabou de completar 106 anos recebeu esse nome por causa da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), sendo o município mais populoso de Rondônia e o quarto mais populoso da Região Norte, atrás apenas de Manaus (AM), Belém (PA) e Ananindeua (PA).

Entretanto, Porto Velho ainda enfrenta desafios em relação ao saneamento básico, principalmente os serviços de esgotamento sanitário, que ainda são precários e afetam a população.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2018, apenas 35,3% da população do município apresenta abastecimento de água potável, sendo considerada a capital com o pior percentual neste indicador.

Já em relação as perdas de água, com 77,7%, Porto Velho está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,5%, ou seja, a capital de Rondônia perde o dobro da média nacional.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é mais preocupante. Estima-se que na cidade apenas 4,8% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e 2,5% dos esgotos de Porto Velho são tratados. Esses índices revelam que ainda há desafios na cidade para serem enfrentados, até porque Porto Velho ocupou a antepenúltima posição do Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, afrente somente de Macapá (AP) e Ananindeua (PA).

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Por fim, dados retirados do portal do Trata Brasil, o ?Painel Saneamento Brasil?, mostram que entres os anos de 2010 e 2018 R$ 210 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Porto Velho, valor abaixo do necessário para um período de nove anos e por se tratar de umas das cidades mais importantes da região Norte do país.

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