Saneamento Básico ainda é um desafio a ser superado em Macapá

Home Blog TrataCidades
Vista aérea de Macapá, capital do Amapá

Dia 4 de fevereiro é o dia dos mais de meio milhão de macapaenses comemorarem o aniversário da capital do Amapá. A cidade que acabou de completar 263 anos situa-se no sudeste do estado, no litoral do Rio Amazonas e é o 51° município mais populoso do Brasil, sendo o quinto da Região Norte.

Entretanto, Macapá ainda enfrenta desafios em relação ao saneamento básico, tanto nos serviços de esgotamento sanitário, como nos de abastecimento de água, que ainda são precários e afetam a população.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2019, 38,36% da população do município apresenta abastecimento de água potável, sendo considerada a capital com o pior percentual neste indicador.

Já em relação as perdas de água, com 74,12%, Macapá está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra do volume de água potável produzido quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,5, ou seja, Macapá apresenta quase o dobro do país em percentual de perdas na distribuição.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é mais preocupante. Estima-se que na cidade apenas 10,98% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e somente 25,03% dos esgotos de Macapá são tratados. Ao todo, cerca de 440 mil pessoas não apresentam os serviços de esgotamento sanitário. Esses índices revelam que ainda há desafios na cidade para serem enfrentados, até porque Macapá ocupou a 99° posição do Ranking do Saneamento Básico ? 100 Maiores Cidades, lançado em 2020, estamos a frente somente à Ananindeua (PA), sendo considerada a pior capital do Ranking.

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Podemos dizer, que entre os diversos setores socioeconômicos que o saneamento afeta em Macapá, o mais prejudicado é a saúde, com as doenças por veiculação hídrica que atingem direta e indiretamente a população.  De acordo com o Painel Saneamento Brasil, em Macapá, no ano de 2018, ocorreram 301 internações por doenças associadas à falta de saneamento básico na cidade em apenas doze meses.

Por fim, dados retirados do portal do Trata Brasil, o ?Painel Saneamento Brasil?, mostram que entres os anos de 2010 e 2018, aproximadamente R$ 70 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Macapá.

Para saber mais dados sobre Macapá e outras cidades, acesse nosso site:

NEWSLETTER

CONTATO

(11) 3021-3143