Advogada, possui mestrado, doutorado e Livre-Docência em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em direito médico pela Université de Paris XII (França) e em saúde pública pela Columbia University (EUA). Atualmente é professora titular da Universidade de São Paulo. Participou da fundação do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (1988)). Atua principalmente no campo do direito sanitário, da saúde pública e da ética em saúde.
Por que se tornou embaixador do Trata Brasil?
Eu estou absolutamente convencida de que sem a plena participação do poder público, das pessoas e das organizações sociais, públicas e privadas, não conseguiremos melhorar a triste realidade da carência do saneamento no Brasil. Já existe base constitucional para a responsabilização dos governos nacional, estaduais e municipais que não trabalhem para a melhoria do saneamento básico (A União tem a obrigação de “instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive saneamento básico” (CF art. 21, XX) e é competência comum à União, aos Estados e aos Municípios “promover a melhoria das condições de saneamento básico” (CF art. 23, IX)). Acredito se não houver participação popular exigindo a implementação e controlando a execução das políticas públicas de saneamento a carência de saneamento dificilmente será alterada, por isso me tornei embaixadora do Instituto Trata Brasil.