Esgotamento sanitário é um dos desafios para o estado de Santa Catarina

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Segundo estudo lançado pelo ITB em 2021, o estado catarinense poderia ter ganhos de R$ 23,8 bilhões com avanço do saneamento até 2055

Com mais de 7 milhões de habitantes, o estado de Santa Catarina terá alguns desafios para atingir as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento. No estado, a população com acesso à água corresponde a 90,4%, enquanto somente 26,1% dos habitantes têm acesso à coleta de esgoto – ademais, o estado trata apenas 31,3% do volume de esgoto gerado.

Analisando o indicador de perdas de água nos sistemas de distribuição, em Santa Catarina 34% da água produzida não chegam de forma oficial para os moradores – a média nacional neste indicador é de 40,1%.

O esgotamento sanitário é uma das maiores dificuldades do estado. Sendo assim, para alcançar a meta de 90% da população atendida com coleta e tratamento de esgoto até 2033 é fundamental que Santa Catarina trabalhe buscando avançar nesses indicadores.

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Observa-se a partir do gráfico acima que o índice de atendimento de esgoto durante os últimos anos avançou em 13,1 pontos percentuais. Apesar da melhoria, mais de 5 milhões de habitantes ainda vivem sem coleta dos esgotos em Santa Catarina, ou seja, o estado deve voltar seus esforços para que o serviço alcance toda a população.

No final de 2021, o Instituto Trata Brasil divulgou o estudo “Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento no estado de Santa Catarina”. O relatório apresenta os diversos ganhos socioeconômicos que o estado catarinense teria com a universalização do saneamento. Segundo dados do estudo, Santa Catarina poderia ter 30 mil pessoas empregadas no setor e ganhar R$ 8,8 bilhões em redução de gastos na saúde pública levando água tratada e esgotos a todos os catarinenses – acesse o estudo completo: https://bit.ly/3T6clTf

 

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