De acordo com dados do ITB, a cidade santista investiu aproximadamente R$ 32 milhões em saneamento básico no ano de 2020
Com aproximadamente 435 mil habitantes, o município de Santos aparece na 1ª posição do Ranking do Saneamento 2022, assim como foi nas duas últimas edições do estudo. Para ranquear as 100 maiores cidades do país, o relatório faz uma análise dos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2020, publicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional.
No município santista, o indicador de acesso à água é de 99,93% da população com acesso à água, bem como rede coletora de esgoto. De todo esgoto que é produzido, 97,60% é tratado. Em relação ao índice de perdas de água nos sistemas de distribuição, 14% da água não chegam de forma oficial para as residências da cidade.
O acesso ao saneamento para população impacta positivamente a área da saúde, resultando em menos internações e óbitos por doenças de veiculação hídrica. De acordo com dados do DataSUS 2020, em Santos ocorreram apenas 23 internações por doenças associadas à falta de saneamento e não foi registrado nenhum óbito por essa causa. Sempre ressaltamos que os dados de internações de veiculação hídrica de 2020 em todo território nacional sofreram reduções consideráveis devido à pandemia do novo coronavírus.
Os dados de acesso ao saneamento básico de Santos, assim como de outros municípios, ainda não consideram as áreas irregulares, de acordo com o SNIS. Ainda que Santos tenha desafios para levar o saneamento básico para estas áreas, a cidade apresenta indicadores acima da média do país.
O Marco Legal do Saneamento (Lei Federal 14.026), aprovado em julho de 2020, estabelece metas gerais para acesso ao saneamento básico, em que: 99% da população precisa ter acesso à água e 90% com coleta e tratamento de esgoto. Isso serve para todo território de um município.
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