[caption id="attachment_7476" align="aligncenter" width="1024"] Pixabay: Sasint[/caption]
Um levantamento do Unicef, divulgado no mês de agosto, retrata a situação das crianças e adolescentes no mundo. O relatório intitulado "POBREZA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA" tem o principal objetivo mapear as privações que crianças e adolescentes sofrem, como: educação, informação, moradia, trabalho infantil e saneamento básico.
ACESSO AO SANEAMENTO BÁSICO - PRIVAÇÕES
Segundos os dados, o saneamento básico se mostrou a privação que afeta o maior número de crianças e adolescentes (13,3 milhões), seguido por educação (8,8 milhões), água (7,6 milhões), informação (6,8 milhões), moradia (5,9 milhões) e proteção contra o trabalho infantil (2,5 milhões).
Basicamente, 24,8% das crianças e dos adolescentes estão em privação de saneamento e o problema afeta de maneira semelhante meninas e meninos, em todas as faixas etárias.
Foi constatado que no país, mais de 18 milhões de crianças e adolescentes (34,3% do total) vivem em domicílios com renda insuficiente para adquirir uma cesta básica, além da pobreza, outros direitos fundamentais foram analisados.
A ausência do saneamento básico atinge todas as regiões, não apenas dados do Unicef apresentam isso, mas dados do Ranking do Saneamento também, e em todas as análises as regiões com os piores índices são Norte e Nordeste.
Parte das crianças e adolescentes não tem acesso à água, no Brasil esse número totaliza 14,3%, sendo as regiões predominantemente afetadas, Norte e Nordeste e zonas rurais.
No que se diz respeito ao saneamento básico, 3,1% das crianças e adolescente não tem sanitário em casa e o descarte de resíduos que representa 21,9% se dá por meio de fossas rudimentares, vala ou esgoto sem tratamento.
As desigualdades estão expostas por todo o estudo, não apenas por classe social e econômica, mas por raça e região em que habita. É um fato que os nossos governantes e a população precisam lutar para garantir os direitos essenciais, o país precisa trabalhar mais para que as políticas públicas sejam eficientes, para todos, mas principalmente para jovens e adolescentes que são privados do básico, a educação, a moradia, informação e também o saneamento.
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