Confira a entrevista com Luciano Pamplona, biólogo e embaixador do Trata Brasil

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Conversamos com Luciano Pamplona, embaixador do Trata Brasil desde abril deste ano, sobre sua trajetória, a importância do saneamento e sua relação com o ITB. Pamplona é biólogo, epidemiologista, doutor em Ciências Médicas, professor universitário, além de pesquisador com experiência em arboviroses e investigação de surtos e epidemias. Confira!

Conte um pouco da sua vida profissional e da sua trajetória.

Biólogo formado pela Universidade Estadual do Ceará (2001), com especialização em Vigilância Epidemiológica pela Escola de Saúde Pública do Ceará (2003) e Epidemiologia para Gestores de Saúde pela Johns Hopkins University/MS (2005). Sou Mestre em Saúde Pública (Concentração em Epidemiologia) pela Universidade Federal do Ceará (2006) e Doutor em Ciências Médicas (2009). 

Sou Professor e Membro do Colegiado dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado/Doutorado em Saúde Pública) desde 2010 e Programa de Pós-Graduação (Mestrado Acadêmico em Patologia) desde 2011, orientando alunos em ambos os cursos. 

Desde 2014 sou Coordenador e Professor Adjunto da Disciplina de Medicina Preventiva do Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará. Vice-Coordenador do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da UFC durante o ano de 2016 e atual vice-coordenador do Programa de Patologia. 

Entre 2000 e 2013 atuei no Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, destacando-se a função de Supervisor do Núcleo de Análise da Situação de Saúde. 

Sou Professor do curso de Medicina do Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS), tendo sido (entre 2010 e 2013) Coordenador Adjunto de Pesquisa e Extensão e Coordenador do Módulo de Medicina Baseado em Evidências. 

Sou Membro Assessor do Programa Nacional de controle do Dengue (desde 2012), Membro Efetivo da Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas (RENEZIKA), pelo Ministério da Saúde do Brasil (desde 2016) e de vários comitês sobre arboviroses. Tenho experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia das doenças transmissíveis, métodos epidemiológicos e análise da situação de saúde, além de pesquisas operacionais de campo com foco no controle de vetores e zoonoses. 

Recebi em 2011 o Primeiro lugar como produção científica que contribuiu para o aprimoramento das ações de Vigilância em Saúde no Brasil (EXPOEPI) pela tese de doutorado. 

Atuo em Projetos de Pesquisa principalmente com arboviroses (dengue, chikungunya e zika vírus) e atualmente COVID-19. 

Sou pai da Lara e Levi. 

Qual é a importância da pauta do saneamento básico para você e para o seu trabalho?

Como trabalho com arboviroses e doenças transmissíveis esse tema sempre foi muito pertinente com o que pesquiso. Nunca teremos um controle efetivo dessas doenças enquanto nossa população não tiver água e esgoto disponíveis.

Por que se tornou embaixador do Trata Brasil?

Já havia feito um trabalho técnico para o Trata Brasil sobre saneamento e o impacto em doenças transmissíveis. Há um tempo, fui convidado também para uma colaboração por meio de alguns dos seus embaixadores, como os médicos infectologistas Kleber Luz e Artur Timerman (falecido recentemente). Participei como palestrante de alguns eventos com o Presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, e esse ano recebi esse honroso convite e fiquei muito lisonjeado por fazer parte de um grupo tão seleto de pessoas e personalidades.

*Imagem de capa retirada do El País.

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