As pesquisas divulgadas pelo IBGE ao longo dos últimos meses, somadas ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas (PNUD), reforçam a necessidade de que a presidente eleita, Dilma Rousseff, volte sua atenção a elementos fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Um dos principais elementos que precisam ser priorizados durante seu governo é o saneamento básico, que reflete diretamente nos novos critérios utilizados pelo IDH: educação, saúde e renda.
Segundo a pesquisa Trata Brasil/FGV ?Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro?, 217 mil trabalhadores precisaram se afastar de suas atividades devido a problemas gastrintestinais ligados a falta de saneamento. Assim, os custos com horas-pagas e não trabalhadas chegam a R$ 238 milhões. O estudo também apontou que em 2009, de acordo com o DATASUS, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrintestinais, 2.1010 faleceram no hospital. O País poderia economizar R$ 745 milhões ao longo dos anos se houve a universalização do acesso a rede de esgoto.
Além da renda e da saúde, a falta de saneamento também impacta diretamente na educação. Segundo outro estudo do Trata Brasil/FGV, ?A falta que o saneamento faz?, uma criança que vive em um ambiente inóspito, sem acesso a rede coletora de esgoto, tem um rendimento escolar 18% inferior ao de uma criança que vive em uma área com saneamento universalizado.
Durante o período eleitoral, o saneamento foi muito priorizado nos debates e nos discursos dos candidatos. Agora, resta saber se continuará sendo priorizado durante a execução do Governo. Em tempo, entre as promessas da presidente eleita, Dilma Roussef, estão a universalização do saneamento, o investimento de R$ 34 bilhões em obras de abastecimento de água e saneamento básico, e a redução de impostos sobre empresas de saneamento para impulsionar mais obras de água e esgoto. O Instituto Trata Brasil estará de olho nessas promessas!
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