Foram divulgados, nesta última semana de fevereiro, os novos dados do diagnóstico de água e esgoto do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2017.
As mudanças nos índices nacionais ainda são pouco expressivas para o setor. Em 10 anos, o atendimento de água no país sofreu pouca mudança em pontos percentuais, de 81,1% para 83,47%. O que hoje representa quase 35 milhões de pessoas ainda não são contemplados com esse serviço.
Do ponto de vista da coleta de esgoto, houve uma leve mudança, de 46,2 em 2010 para 52,4% em 2017, que impacta na vida de quase 100 milhões de brasileiros que não têm acesso a este serviço. No quesito tratamento de esgoto, em 2010 o volume era de 37,8% para 46% em 2017.
Essas mudanças nos índices do SNIS (2017) mostram que a evolução dos serviços no país continua lenta diante das metas que foram estabelecidas para o cumprimento da universalização. E a prova disso também está nos investimentos, que em 2017 caíram para R$10,96 bi, frente aos R$11,51 bi de 2016 e R$12,17bi de 2015.
Esses números refletem diretamente a falta de investimento e planejamento do setor que consequentemente geram inúmeras perdas para o país. O estudo "Benefícios Econômicos da expansão do saneamento básico" apresenta as externalidades da falta dos serviços.
Educação, saúde, turismo, geração de empregos e valorização imobiliária são as áreas que mais sofrem essa ausência, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país.
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