O impacto da falta de saneamento na saúde das crianças brasileiras

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Uma das principais consequências da falta ou precariedade dos serviços de água e esgoto é o impacto na saúde das crianças e jovens. Milhões de crianças vivem em lares sem condições adequadas de saneamento, ficando sujeitas a diversas contaminações e outras doenças que interferem na saúde dos mesmos.

Dados retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que durante o período de 2010 a 2018, a falta de saneamento impactou muito a saúde dos jovens, ocorrendo diversos casos de doenças por veiculação hídrica, principalmente em crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Em 2018 foram registradas mais de 115 mil internações de crianças de até 14 anos relacionas à falta de água tratado e o contato com esgoto a céu aberto, cerca de metade de todas as internações por veiculação hídrica do país.  Em comparação, em 2010 esse número foi superior a 306 mil. Em 2010, o número total de internações relacionadas a saneamento era de quase 610 mil pessoas, mostrando que mesmo depois de tanto tempo, as crianças brasileiras continuam ocupando a metade dos leitos devido à falta de saneamento básico.

Os mais de 115. mil casos de doenças por veiculação hídrica em jovens no decorrer de um ano assomado à falta de melhoras no setor de saneamento do país resultaram em óbitos. Só no ano de 2018 foram registrados 91 óbitos decorrentes dessas doenças em crianças de 0 a 4 anos no Brasil.

O Brasil, assim como todo o mundo, está em um caminho de atenção quando falamos em saúde infantil, e os números de 2010 a 2018 já mostraram que a falta de investimento em saneamento básico tende a aumentar os casos de doenças por veiculação hídrica em crianças no país. Quando falamos nesse tipo de doença, o Nordeste é disparado a região com maior número de internações infantis no Brasil, totalizando quase 110 mil casos em 2018, praticamente a metade de todos os casos do país. Já o Centro-Oeste é o que apresenta os menores números nesse quesito, quase 20 mil crianças foram internadas por doença de veiculação hídrica no mesmo ano.

O país deve aumentar os investimentos em saneamento básico, buscando sempre a universalização, e por consequência, além de melhorar os serviços de água e esgoto, possa também melhorar a saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes brasileiros.

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