O que acontece quando não temos saneamento básico?

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Sabemos que o saneamento básico é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da  população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica.

No Brasil, o saneamento básico é o conjunto dos serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.

Embora atualmente se use no Brasil o conceito de Saneamento Ambiental como sendo os 4 serviços citados acima, o mais comum é o saneamento seja visto como sendo os serviços de acesso à água potável, à coleta e ao tratamento dos esgotos.

A despeito dos inegáveis avanços do saneamento básico no Brasil, o número de brasileiros sem acesso a esses serviços ainda é enorme e o desafio da universalização é cada vez maior. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2017, atualmente, 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e mais de 100 milhões não são contemplados com coleta dos esgotos.

Os problemas da falta de saneamento básico vão muito além do social e do econômico. Confira:

O que acontece quando não temos saneamento básico?

Doenças: para cada R$1 gasto com saneamento, a prefeitura economiza $4 em saúde pública evitando o tratamento de doenças primárias como diarreira aguda, parasitárias (amebíase, giardíase), bacterianas (cólera, febre tifóide), vira como hepatite, polio, rotavírus e norovírus. Dados retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que só no ano de 2017, ocorreram 258.826 internações por doenças relacionadas a falta de saneamento no Brasil

Enchentes: enchente não é culpada chuva, é um problema da falta de planejamento e crescimento desordenado. A cidade precisa melhorar a infraestrutura de drenagem nas vias públicas;

Rios Mortos: os rios que recebem esgoto sem tratamento e lixo ficam mortos e cheiram mal, sem oxigênio suficiente para ter vida. Rios e córregos canalizados escondidos embaixo da cidade também sofrem com esgoto clandestino.

Mosquitos:os mosquitos da malária febre amarela, dengue, zika e chikungunya prolifera em áreas sem saneamento básico, onde o esgoto e o lixo não coletado acumulam água parada; Dados também do Painel Saneamento Brasil mostraram que em 2017, cerca de 2.064 casos de malária e 19.776 de dengue foram registrados nesse ano.

Dicas:

  • Colabore para deixar os rios e limpos, sem lixo;
  • Verifique com a empresa de água e esgotos ou na prefeitura passa rede coletora de esgoto na sua casa;
  • Despejar esgoto nos rios é crime ambiental. Reclame e avise as autoridades sobre os locais onde o rio recebe a poluição;
  • Elimine todos os focos de água parada que puder;

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