O saneamento e o desenvolvimento econômico

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[caption id="attachment_146" align="aligncenter" width="711"]Falta de saneamento afeta rendimento nos estudos e no trabalho Falta de saneamento afeta rendimento nos estudos e no trabalho[/caption]

A economia depende diretamente de seus trabalhadores. E quando estes não contam com tratamento de esgoto e água tratada, temos um problema: a saúde é afetada e isso gera afastamento do trabalho. Segundo estudo do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS),no ano de 2012 cerca de 300 mil trabalhadores se afastaram do trabalho por diarreias e perderam 900 mil dias de trabalho. Cada afastamento leva à perda de 17 horas de trabalho, então houve um gasto de R$ 1,112 bilhão em horas pagas, mas não trabalhadas efetivamente. Além disso, a saúde debilitada leva à menor produtividade no trabalho.

Na educação, não é diferente. O estudo ?Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento brasileiro?revela que estudantes sem acesso à coleta de esgoto têm um atraso maior do que outros com as mesmas condições socioeconômicas que moram em locais com coleta de esgoto.

O turismo também ganha com o saneamento básico adequado, já que valoriza atividades ao ar livre diminuindo risco de contaminações e prejudicando a beleza dos locais. Além disso, o valor dos imóveis é elevado ao melhorar a coleta e tratamento de esgoto e abastecimento de água.

Mesmo com os tantos benefícios econômicos e sociais que o saneamento pode trazer, o setor ainda caminha a passos de tartaruga no Brasil: o país ocupa a 112ª posição entre 200 países no ranking do saneamento, e tem uma média de crescimento no acesso ao saneamento de 4,6% ao ano. A meta é universalizar o saneamento no país até 2033. Resta acompanhar de perto essa evolução.

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