Esgotamento sanitário continua sendo uma dificuldade na região Sul

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A região terá grandes desafios para cumprir com as metas estabelecidas pela Lei nº 14.026/2020

A região Sul do país abriga aproximadamente 30 milhões de habitantes. Segundo dados atualizados do SNIS (ano base 2020), a população da região com acesso água potável é de 91,0%, enquanto os moradores com atendimento à coleta de esgoto correspondem a 47,4% (14,3 milhões). Em relação aos indicadores de perdas de água, o Sul desperdiça 36,7% de toda água potável produzida; no índice de tratamento de esgoto, apenas 46,7% das águas residuais são tratadas.

Comparando os dados do SNIS com o ano anterior, houve uma mínima melhora nos indicadores de acesso à água (90,5%), atendimento a coleta de esgoto (46,3%) e de tratamento dos esgotos gerados (47%). Entretanto a região apresentou uma pequena piora nos índices de perdas de água (37,5%).

Estados da Região Sul

Tabela 1 – Indicadores de Saneamento por estados região Sul (SNIS 2020)
Esgotamento sanitário

Observando os três estados que compõe a região do Sul, o Paraná destoa com números positivos nos indicadores de saneamento básico. Apesar dos estados do Sul abastecerem a maior parte da população com água potável, os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam números precários de atendimento à coleta de esgoto e de tratamento das águas residuais.

Um dos grandes problemas no Sul do país é a falta de esgotamento sanitário na região, quase metade dos habitantes não tem atendimento à coleta de esgoto. Entre as metas estabelecidas pelo Novo Marco Legal do Saneamento, está definido que até 2033 todas as localidades brasileiras devem atender 90% da população com coleta dos esgotos.

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