65% dizem estar insatisfeitos com os serviços de coleta e tratamento de esgoto no País revela pesquisa Trata Brasil/Ibope

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Os insatisfeitos são os mais escolarizados (34%), residentes nas cidades da região Nordeste (47%), habitantes da periferia (31%), das cidades de médio porte (37%) e moradores de favelas (44%). A pesquisa mostra que as pessoas de condição socioeconômica mais crítica (classes D e E) mostram-se menos satisfeitas, porém, com diferenças menos significativas em relação às de classe mais alta do que se poderia esperar em decorrência das diferenças observadas na prestação desses serviços para cada tipo de morador. Entre os que não possuem o serviço de coleta de esgoto, a insatisfação chega a 65%, mas o que surpreende é que praticamente 1/5 encontra-se satisfeito com um serviço que não recebe.

Entre os que consideram os serviços satisfatórios, destacam-se os moradores da região Sul (61%), do interior (63%), com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos (59%) e os que estão ligados à rede pública (59%). Em relação à escolaridade dos entrevistados que não têm acesso à rede de esgoto, 23% estudaram somente até o Ensino Fundamental, 17% possuem o Ensino Médio e apenas 10% cursaram o Ensino Superior.

Das pessoas que acham que o esgoto vai para os rios, 32% não estão ligadas à rede pública, 36% moram em cidades do Sudeste, 37% habitam em periferias e 37% vivem em cidades de médio porte. As porcentagens das respostas dos que afirmaram que os resíduos seguem para um centro de tratamento estão divididas em: 38% dos mais ricos, 37% das cidades do Sul, 37% das cidades de porte médio, 34% dos mais escolarizados e 31% dos moradores do interior. Já entre os que não sabem, 32% são menos escolarizados, 38% estão em cidades do Nordeste, 32% vivem na periferia, 35% são de classes mais pobres e 33% moram em favelas.

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