Uma nova pesquisa divulgada essa manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2010), confirma que as crianças de até 14 anos são as mais afetadas pela falta de saneamento. Segundo o estudo, em 2009, quase 60% das crianças de até 14 anos, ou seja, 46,3 milhões residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento (água, esgoto ou lixo) não era adequado.
Além disso, um total de 5 milhões de crianças (10,9%) moravam em domicílios onde as três formas de saneamento eram inadequadas simultaneamente. Esse percentual é ainda maior na região nordeste: 19,2% das crianças nordestinas moravam em domicílios com a situação de saneamento inadequada.
Dados do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC) mostram que entre os alunos da educação básica, 40% estudavam em escolas sem esgotamento sanitário por rede pública; 14% dos alunos estudavam em escolas sem abastecimento de água por rede pública; 9% dos alunos estudavam em escolas sem coleta de lixo; e 10% dos alunos (5,2 milhões) não tinham acesso a água filtrada para beber no local de estudo.
Vale lembrar que 2.500 crianças morrem todos os anos no Brasil, vítimas de doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado. Além das mortes, a falta de saneamento adequado traz muitos outros prejuízos a sociedade brasileira, seja na educação, na saúde, no trabalho, no turismo e na preservação do meio ambiente.
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Dê um basta nessa situação. Exija o compromisso do seu candidato com o saneamento básico! Assine aqui o Manifesto pelo Saneamento Básico e convoque seus amigos a fazer o mesmo. Vamos juntos exercer nossa cidadania, porque queremos nossas crianças vivendo.