O jornal O Norte da Paraíba revelou, hoje, que mais de 65 mil casos de diarreia foram notificados na Paraíba entre janeiro e agosto deste ano. Até julho, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Sus) - DataSus, 23 mortes provocadas por diarreia ocorreram no estado. Ao todo, foram 4.888 internações relacionadas ao problema e a incidência é maior entre as crianças. Em seguida, vêm os idosos como grupo mais atingido. A doença, considerada de veiculação hídrica, está associada à falta de saneamento básico, que causa outros riscos como hepatite A. Para evitar o problema, é importante que a qualidade da água seja melhor.
Em várias cidades da Paraíba, os esgotos são lançados de forma precária, inclusive, com dejetos lançados nas ruas por onde a população caminha diariamente, apurou a imprensa local. O assunto vem sendo discutido na 3ª Conferência Macrorregional de Saúde Ambiental, promovida pelo governo do Estado em parceria com os Ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e das Cidades. A discussão surgiu quando a Secretaria de Estado da Saúde percebeu que as questões ambientais também causam impacto na saúde das pessoas, segundo a sub-secretária executiva de Saúde da Paraíba, Lourdinha Aragão. O consultor técnico do Ministério da Saúde(MS), Eric Fischer, destacou durante o evento que onde não há Saneamento existe mais ocorrência de casos de diarréia e hepatite. O problema é mais visível em áreas de expansão urbana, onde não foi implantada a rede de esgotos, ressaltou.
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No Brasil, anualmente, 2.500 crianças menores de cinco anos, morrem por diarréia, principal doença que se prolifera em áreas sem saneamento básico. São 210 crianças por mês, sete por dia.