A Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2010), divulgada na última sexta-feira (17), pelo IBGE, confirma que a população mais pobre, especialmente do Norte e o Nordeste do País são as regiões mais afetadas pela falta de saneamento.
Segundo o estudo, em 2009, 62,6% dos domicílios urbanos brasileiros eram atendidos, ao mesmo tempo, por rede de abastecimento de água, rede coletora de esgoto e coleta de lixo direta. Entre os domicílios com rendimento médio de até ½ salário mínimo per capita, o percentual não chegava à metade (41,3%).
O estudo revela que no Norte do País, apenas 13,7% dos domicílios urbanos tinha acesso aos três serviços de saneamento, sendo que naqueles mais pobres, esse percentual não chegada a 10%.
Na região Nordeste, em média, 37% dos domicílios tinham acessos aos serviços. Esse percentual cai para 27.9% para aqueles que tem a faixa de rendimento de até ½ salário mínimo per capita.
No Sudeste estavam as melhores condições, com uma média de 85,1% dos domicílios nessas condições.