Rio Grande do Norte promete investir R$ 1 bi em saneamento básico até 2010

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As obras de saneamento básico no Rio Grande do Norte vão ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão até 2010. Somadas, as obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário realizadas pelo Governo do Estado desde 2003 até o próximo ano totalizam R$ 1,06 bilhão. A maior parte delas está sendo executada pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), cujo volume investido chega a R$ 686,6 milhões, seguida da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), que dispõe de outros R$ 374 milhões. Com isso, o Estado irá dobrar a área saneada até o final do ano que vem. ?Este é o maior volume de recursos já aplicados em saneamento na história do Rio Grande do Norte. E isso só foi possível porque o Estado está equilibrado financeiramente e teve condições de contrair financiamentos e investir recursos próprios para realizar estas obras?, afirmou a governadora Wilma de Faria. Segundo ela, o apoio do governo federal, que incentivou obras por meio do PAC, foi fundamental para que o Estado tivesse condições de dobrar sua área saneada. Além dos recursos do Governo do Estado, as obras são realizadas com financiamentos dos programas Pró-Saneamento, Prodetur, Saneamento para Todos, além da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Orçamento Geral da União, ambos do governo federal. Segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, o Estado do Rio Grande do Norte apresenta um dos piores índices de cobertura em coleta e tratamento de esgoto, a cidade turística Natal é um exemplo, apenas 32% da população é atendida com rede de esgoto, de acordo com o SNIS 2007 (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), do Ministério das Cidades, e apenas  17% do esgoto coletado recebe tratamento adequado. A cidade ocupa a posição 50º no ranking Melhores e Piores do Saneamento no País, estudo elaborado pelo Trata Brasil, que avaliou a cobertura dos serviços de água e de esgoto das 79 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes, com base na série histórica de cinco anos do SNIS, de 2003 a 2007.

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