[caption id="attachment_3275" align="alignleft" width="300"] Rio Tietê - São Paulo[/caption]
O Brasil do século XXI, futura sede da Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas, não garante à toda população uma infraestrutura mínima, o saneamento básico. As melhores estimativas do Governo Federal apontam para a universalização dos serviços de água e esgotos para 2033.
Os últimos números do Ranking do Saneamento Básico nas 100 maiores cidades do país, divulgado pelo Instituto Trata Brasil em 2013, exibem cenário preocupante em todas as regiões, caso o país realmente queira cumprir com esses 20 anos para os serviços. O maior desafio está concentrado na coleta e tratamento dos esgotos, onde mais de 105 milhões de pessoas não são beneficiados com estes serviços. Somente 37,5% do esgoto do país são tratados, sendo assim, a maior parte segue para a natureza sem tratamento.
Todas estas informações comprovam a lentidão da universalização do saneamento básico e refletem no dia a dia de cada cidadão. Aquele que entra na porcentagem de déficit do saneamento tem riscos de saúde maiores do que o outro que é beneficiado com os serviços de água e esgoto. Para exemplificar, o estudo ?Esgotamento sanitário inadequado e impactos na saúde da população?, divulgado também pelo Instituto Trata Brasil, mostrou que quase 400 mil brasileiros foram internados por diarreias no Brasil em 2011. O país gastou R$ 140 milhões, ou seja, um montante que poderia ser utilizado para outros fins, como a melhoria da Educação ou da própria Saúde, se houvesse saneamento básico.
Para um resultado mais otimista é necessário que prefeitos e governadores priorizem o saneamento, que o Governo Federal desburocratize o acesso aos recursos financeiros e que se atrele a entrega desses recursos às empresas que cumpram metas de melhoria, redução das perdas de água e energia.É necessário que o cidadão mude seu comportamento passivo e cobre providências.
[caption id="attachment_3291" align="aligncenter" width="595"] Boa Viagem - Recife[/caption]