Nenhuma das nove zonas metropolitanas privilegiam seus arredores
As periferias são sempre pior cuidadas que as grandes cidades. E isso não é diferente quando o quesito é saneamento básico. Em nove regiões metropolitanas, os arredores das grandes capitais sempre têm menos rede de esgoto para suas populações.
Os dados mais alarmantes vêm de Belém. A capital paraense tem menos de 17% de rede esgoto para a capital e a situação piora na periferia, onde menos de 4% da população tem acesso ao serviço. Porto Alegre tem a segunda pior periferia, com apenas 15% da população atendida, em relação a 49% da capital. Ambos os dados da capital gaúcha estão abaixo da média nacional.
Confira a tabela: Clique aqui e acesse a Pesquisa exclusiva do Instituto Trata Brasil e da Fundação Getúlio Vargas - Impactos do Saneamento nas Maiores Cidades Brasileiras. Divulgue estas informações e fomente a discussão sobre saneamento básico em sua cidade.
Sobre o Instituto Trata Brasil
O Instituto Trata Brasil é uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - que visa coordenar uma ampla mobilização nacional, para que o País possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.
Alguns dados alarmantes:
Apenas metade da população brasileira tem acesso à rede de coleta de esgoto. Diante de quase 100 milhões de pessoas que não contam com a mesma sorte.
O tratamento do esgoto coletado chega a apenas 30% da população, um índice muito inferior a outros países sul-americanos, como o Chile, onde 97% dos domicílios têm coleta de esgoto.