A quarta edição do Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, publicada no fim de Março, constata a triste realidade brasileira: em matéria de saneamento básico na área urbana, os indicadores brasileiros são inferiores ao de países como Jamaica, República Dominicana e aos Territórios Palestinos Ocupados. Na zona rural brasileira, o quadro é ainda pior: a proporção de moradores atendidos por saneamento adequado é inferior à da zona rural de Sudão, Nepal, Nigéria, Afeganistão e Timor Leste.
O relatório aponta ainda que em 16 anos o Brasil mais do que duplicou a porcentagem de pessoas que moram em domicílio com saneamento adequado na zona rural, e multiplicou por cinco o acesso na zona urbana. Apesar dessa evolução, o Brasil precisa acelerar os esforços para cumprir a meta de chegar até 2015 com metade da proporção de pessoas sem esgoto que havia em 1990, como prevêem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Segundo a pesquisa ?A falta que o saneamento faz?, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o Instituto Trata Brasil, para alcançar a meta do milênio do acesso a saneamento, o Brasil precisaria ter expandido a rede em 2,77% ao ano no período de 1990-2015.
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