Trata Brasil estuda novos projetos com apoio da ANA e Funasa

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O presidente do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, esteve ontem em Brasília para participar de duas reuniões. Na primeira, com a Agência Nacional das Águas (ANA), instituição apoiadora do Trata Brasil, Pinho foi recebido pelo presidente, Vicente Andreu, e pelo Superintendente Adjunto de Usos Múltiplos, Manfredo Cardoso.  No encontro, os executivos discutiram e validaram o projeto piloto de despoluição da Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande. Os executivos abordaram também a elaboração da atualização do Ranking Trata Brasil - Avaliação dos serviços nas 79 maiores cidades do País, agora focado na gestão dos serviços, dada a constante preocupação com o desperdício de água. Atualmente, o País sofre perdas de mais de 40% de água tratada. Foram tratadas também questões relacionadas a formação de mão de obra especializada para o setor de água e das pesquisas realizadas pelo Trata Brasil em parceria com a FGV e IBOPE.  Em seu segundo encontro, Raul Pinho se reuniu com o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte. Um dos pontos discutidos na reunião foi o avanço das obras do PAC Saneamento. Pinho e Forte concluíram que o desenvolvimento do programa está muito aquém do que era previsto. Das obras que estão sendo realizadas pela Funasa, apenas 17,5% dos recursos foram aplicados nos três anos do programa e previsão da entidade é de que até o final deste ano, o percentual dos recursos disponibilizados alcance 50%.  Pinho e Forte também discutiram alguns dos principais entraves do setor como a elaboração dos planos de Saneamento Básico pelos municípios, a falta de projetos de engenharia e de mão-de-obra qualificada. Os executivos devem agora estudar formas de ajudarem os municípios a diminuírem esses entraves.  Durante a reunião também ficou decidido que as entidades irão estudar a criação de uma ação conjunta de comunicação visando informar a sociedade sobre a importância do acesso ao saneamento básico e, principalmente, conscientizar a população da necessidade do pagamento para acesso aos serviços.

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