Franca

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Franca foi destaque no evento do Instituto Trata Brasil, “Avanços em Saneamento Básico 2015, pelo desempenho positivo na expansão de serviços de saneamento do município.
Por seis anos consecutivos, a cidade de Franca, ocupou a primeira colocação do Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil. Na edição do Ranking de 2021, a cidade paulista ficou na 4ª posição, sendo ultrapassada por Santos (SP). No Ranking Saneamento de 2022 a cidade no interior de São Paulo ocupa a 5ª posição.
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), plataforma de indicadores do Ministério das Cidades, apontam a seguinte evolução por parte de Franca: 

Ano  Indicador de atendimento total de água (%) Indicador de atendimento total de esgoto (%) Indicador de Esgoto Tratado por água consumida (%)
2014 99,99 100 98,00
2015 99,96 99,96 98,00
2016 99,97 99,62 98,03
2017 99,97 99,62 98,04
2018 100 99,62 98,66
2019 100 99,62 98,81
2020 100 99,6 98,8


O INSTITUTO TRATA BRASIL ENTREVISTOU A SABESP, EMPRESA ESTADUAL DE SANEAMENTO BÁSICO RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS EM FRANCA (SP). LEIA NA ÍNTEGRA:


Que esforços você destacaria como fatores mais importantes na gestão do saneamento local e que fizeram com que se chegasse a esta posição tão boa?
O primeiro fator foi a capacidade que gestores passados tiveram em pensar o saneamento da cidade no longo prazo, tanto no que se refere à água quanto à coleta e tratamento dos esgotos. Capacidade em pensar e unir forças em torno da ideia poderosa de um saneamento básico que levasse saúde preventiva e dignidade à população. 

 Houve um momento em que as forças da cidade se uniram para viabilizar essa poderosa ideia do saneamento básico, como em meados da década de 1980, quando a população trabalhou em mutirão para implantar quilômetros de rede de esgotos em alguns bairros da cidade.
Conforme mencionado, o saneamento básico já era visto em sua forma mais ampla, que não somente fornecimento de água. E isso fica evidenciado nas diretrizes emitidas no início da década de 1980 para os novos empreendimentos imobiliários em que constava como obrigação a implantação de sistemas de tratamento de esgotos.

O planejamento de longo prazo, a gestão eficiente, eficaz e ética e o investimento permanente certamente também têm sido fatores decisivos que ajudam a explicar a relevante posição que Franca ocupa no cenário nacional.

Quais desafios e problemas vocês enfrentaram para a melhoria do saneamento básico da cidade? Como resolveram para chegar nos indicadores atuais?
Os investimentos em saneamento básico são elevados e evidentemente que os recursos disponíveis são limitados, pois sempre concorrem com outras prioridades igualmente importantes em outras localidades. A capacidade de mobilização para trazer para a cidade os investimentos certamente foi um grande desafio. Basta imaginar a capacidade de mobilização para trazer, há mais de duas décadas, milhões e milhões em investimento em uma Estação de Tratamento de Esgoto ou mesmo o novo sistema produtor de água Sapucaí-Mirim.

Portanto, a capacidade de mobilização, bem como várias parcerias que foram estabelecidas ao longo dos anos, somadas à competência técnica e gerencial para aplicar de forma eficiente os recursos, foram fundamentais para atingir os excelentes indicadores em saneamento na cidade de Franca.

Investimentos sem uma boa gestão não trazem resultados. E o oposto? É possível ter sucesso com pouco recurso financeiro?
É ilusão pensar em saneamento básico sem investimentos. Mesmo nas localidades onde os serviços estão universalizados é necessário investir permanentemente, pois as cidades crescem e os ativos envelhecem. Os setores de infraestrutura, como é o caso do saneamento básico, normalmente demandam elevados investimentos. A questão fundamental é ter uma gestão altamente profissionalizada, capaz de utilizar com eficiência e eficácia o recurso disponível, sempre tendo em mente que, no fim das contas, quem paga é a sociedade. Também são relevantes parcerias com o setor privado.

Que conselhos vocês dariam aos gestores e empresas operadoras de outras cidades para que consigam melhorar os indicadores de saneamento?
O fato é que quem efetivamente decide o jogo são as pessoas. E Franca é um caso concreto. Assim, é fundamental ter equipes qualificadas tecnicamente e gerencialmente, além de altamente comprometidas. Outro conselho é o planejamento de longo prazo e investimentos contínuos.

 

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