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A cidade de Recife, capital do Pernambuco, foi destaque no evento do Instituto Trata Brasil “Casos de Sucesso em Saneamento Básico + Perdas de Água 2016”

Atualmente o abastecimento de água chega a 89,5% da população. O município realiza coleta de esgoto de 44% dos habitantes e 75% do volume do esgoto gerado é tratado. Os dados foram retirados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), plataforma de indicadores do Ministério de Desenvolvimento Regional.

Confira os principais indicadores da cidade de Recife: 

Ano  Indicador de atendimento total de água (%) Indicador de atendimento total de esgoto (%) Indicador de Esgoto Tratado por água consumida (%)
2014 83,3 38,7 63,9
2015 84,7 39,9 65,6
2016 83,8 41,7 73,8
2017 85,8 42,6 73,8
2018 88,1 43,5 74,5
2019 89,3 44 74,7
2020 89,5 44 75


O INSTITUTO TRATA BRASIL ENTREVISTOU A EMPRESA BRK AMBIENTAL, RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS NO MUNICÍPIO. LEIA NA ÍNTEGRA:

Que esforços você destacaria como fatores mais importantes na gestão do saneamento local e que fizeram com que se chegasse a esta posição tão boa?
Primeiro a própria implantação de uma parceria público-privada, em que o público faz o papel de regulação e fiscalização, e o privado entra com o capital e velocidade de investimento, seja em capital humano, novas tecnologias e materiais. Em um segundo momento, o grande investimento na expansão do atendimento a novas áreas, e na melhoria e renovação do sistema existente. E por fim, as metas claras de atendimento e ampliação definidos na Parceria Público-Privada (PPP).

Quais desafios e problemas vocês enfrentaram para a melhoria do saneamento básico da cidade? Como resolveram para chegar nos indicadores atuais?
Os desafios foram muitos, mas três foram cruciais. O primeiro deles, foi mobilizar pessoas capacitadas para trabalhar em uma área que há muito tempo não recebia investimentos da iniciativa privada. Foram mais de 600 contratações em apenas dois meses. Muitas das pessoas sequer sabiam o que era saneamento e até hoje investimos em treinamento e preparo das equipes, além do aprendizado diário nas operações. O segundo desafio foram os equipamentos desatualizados e os sistemas sem investimentos adequados ao longo de muitos anos. Para isso, investimos maciçamente na recuperação e atualização dos mesmos, conforme previsão da PPP, nos primeiros anos da Concessão para fazer o sistema funcionar dentro dos parâmetros estabelecidos. E por fim, nos deparamos com a falta de aculturamento e informação da sociedade quanto a importância do saneamento e as dificuldades no processo de implantação. Consideramos que esse ainda é o nosso maior desafio, e contamos com uma enorme equipe de pessoas em campo, tentando esclarecer e orientar os cidadãos por onde passamos sobre a importância, os direitos e deveres de todos em relação a este serviço.

Investimentos sem uma boa gestão não trazem resultados. E o oposto? É possível ter sucesso com pouco recurso financeiro?
Os investimentos são necessários e precisam ser bem geridos. Hoje, no Brasil, não vejo como obter sucesso nesta área sem altos investimentos. Foi uma área negligenciada por muitos anos mas não quer dizer que não existam ações que possam ser tomadas com baixa demanda de recursos financeiros. É fato que a gestão é fundamental para maximizar os resultados, pois com uma boa gestão conseguimos direcionar recurso de forma precisa, ou seja, onde eles são efetivamente necessários e apresentarão o retorno esperado.

Que conselhos vocês dariam aos gestores e empresas operadoras de outras cidades para que consigam melhorar os indicadores de saneamento?
É fundamental conhecer a comunidade, o sistema que está sendo operado, valorizar as pessoas que fazem parte da equipe, buscar novas tecnologias e atuar de forma a maximizar os resultados da prestação de serviço para o cliente, transformando a vida das pessoas através do saneamento.

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