Estudo revela os efeitos dos esgotos na qualidade das águas

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esgotos Neste domingo (24), a Agência Nacional de Água (ANA) publicou em parceria com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, o "Atlas esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas", pesquisa que apresenta indicadores e coleta e tratamento dos esgotos e qualidade das águas nas cidades brasileiras. Mesmo com acesso à informação, muitas pessoas sofrem com o impactos da falta de saneamento. Diariamente ruas, rios e praias de todo o país recebem alta carga poluidora lançada por imóveis residenciais e empresas que não estão ligadas às redes públicas coletoras de esgotos.
Conforme o atlas, os esgotos não coletados (38,6%) têm destinos diversos: fossas rudimentares ou negras, lançamento em rede de águas pluviais ou em sarjetas, disposição direta no solo e nos corpos d?água. Os esgotos coletados e não tratados (18,8%) são lançados em corpos hídricos pelas prestadoras de serviço.
As redes coletoras de esgotos alcançam 61,4% da população urbana brasileira, restando 65,1 milhões de pessoas nas cidades do País que não dispõem de sistema coletivo para afastamento dos esgotos sanitários. Nem todo esgoto coletado é conduzido a uma estação de tratamento. A parcela atendida com coleta e tratamento dos esgotos representa 42,6% da população urbana total. Desse modo, 96,7 milhões de pessoas não dispõem de tratamento coletivo de esgotos. De acordo com estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Básico, as vantagens da rede de esgoto são inúmeras, além da valorização imobiliária, econômica, educacional e diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde de toda população, especialmente das crianças, que estão entre as principais vítimas na faixa etária entre 0 e 5 anos com maior probabilidade de morrerem por doenças relacionadas a falta de acesso a esgoto coletado e tratado de forma adequada.  

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