Benefícios esperados com a redução das perdas de água o país

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[caption id="attachment_7468" align="aligncenter" width="581"] foto: water leak/via web[/caption] As perdas de água, como dissemos no post "Perdas de água na distribuição: causas e consequências", estão diretamente as associadas aos vazamentos e ligações clandestinas e suas consequências são diversas, principalmente na saúde, qualidade de vida e financeiramente também. Atualmente, ao distribuir água para garantir consumo, os sistemas sofrem perdas, que na média nacional alcançam 38,1%. Estudo "Perdas de Água: Desafios do Avanço do Saneamento Básico e a Escassez Hídrica"", divulgado em 2018 pelo Instituto Trata Brasil, mensurou as consequências dos impactos da redução das perdas no sistema de distribuição e de faturamento. Das 100 maiores cidades estudadas no Ranking do Saneamento 2018, apenas dois municípios se destacam com baixos índices em perdas e baixa dispersão entre os indicadores, que são: Limeira com 15,57% de perdas na distribuição e 10,89% de perdas no faturamento;Santos com 17,25% de perdas na distribuição e 18,73% no faturamento. Este cenário é importante para dar uma dimensão geral do problema e avaliar os ganhos possíveis com a redução das perdas de água. Os principais benefícios indicados e esperados com a redução das perdas são: ? Aumento da receita - com a redução das perdas comercias; ? Diminuição de custos - com diminuição das perdas físicas; ? Diminuição dos índices de doenças contraídas à partir da água contaminada por meio de roubos e ligações clandestinas; De acordo com a análise já citada, para conseguir o objetivo mencionado, as estratégias de redução de perdas devem combinar ações para a melhoria da gestão e técnicas (ampliação da infraestrutura) que permitam quebrar os paradigmas em relação às dificuldades comumente apontadas pelas empresas.

O que os municípios podem fazer para reduzir as perdas de água?

1 - Criar contratos com incentivos e foco na redução de perdas, como contratos de performance, parcerias publica-privadas e parcerias público-público; 2 - Direcionar maior financiamento para ações dessa natureza. Há uma necessidade de aumentar o financiamento para programas de redução de perdas no âmbito federal; 3 - Gerenciamento do controle de perdas: implementação de planos de gestão de perdas baseados no conhecimento do sistema, indicadores de desempenho e metas preestabelecidas; 4 - Entender as dificuldades para a setorização dos sistemas de abastecimento, acompanhado de um plano de médio e  longo prazo com ações para o controle das perdas na distribuição; 5 - Aumentar o índice de hidrometração dos diversos sistemas e utilizar hidrômetros de maior precisão; 6 - Melhorar a macromedição nos sistemas de abastecimento de água para permitir uma melhor aferição dos indicadores de perdas; 7 - Criação e monitoramento de programas de redução de perdas sociais com a participação dos atores envolvidos; 8 - Replicar experiências exitosas de operadores públicos e privados nas regiões mais deficitárias, especialmente as Regiões Norte e Nordeste, onde se situam os maiores desafios. Quer conferir o estudo na íntegra?    

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