O mundo continua com sede e higiene precária

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Imagem de musiking por Pixabay

A Terra possui 1,386 bilhão de quilômetros cúbicos de água, sendo apenas 2,5% de água doce e própria para consumo, podendo ser encontrada em represas, rios, lagos, açudes, poços, reservas subterrâneas e em alguns casos no mar.

A água, além de ser fonte da vida e essencial para nossa sobrevivência, é um recurso de profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas, sendo extremamente necessário para o futuro de qualquer país.

Mesmo com essa quantidade enorme de água, , bilhões de pessoas por todo o planeta ainda não apresentam acesso a esse essencial recurso, é o que diz o estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O estudo diz que a cada 3 pessoas, 1 não tem acesso a água potável, número que equivale a cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo. A OMS aponta também que 4,2 bilhões de pessoas não apresentam acesso a esgotamento sanitário.

O objetivo principal do estudo, é alertar que apenas receber água não é suficiente, a água deve ser tratada e propicia para uso, sem gerar nenhum tipo de problemas na saúde da população.

O estudo aponta também que desde os anos 2000, cerca de 673 milhões de pessoas ainda não têm banheiros onde possam fazer suas necessidades de forma segura e com higiene, precisando evacuar a céu aberto. Além disso, 3 bilhões de pessoas não possuem meios para lavar as mãos de forma correta, podendo facilmente se contaminar com alguma bactéria.

O estudo afirma que todos os anos, 297 mil crianças menores de cinco anos de idade acabam morrendo por desidratação vindos da diarreia associada a falta de água e saneamento básico adequados.

Sem saneamento básico, água potável e higiene, a proliferação de doenças de veiculação hídrica como diarreia, esquistossomose, dengue, febre amarela, leptospirose, malária e entre muitas outras tendem a sempre aumentar e afetar a saúde da população.

Quando pensamos no Brasil, nos últimos anos, verificou-se um avanço tímido no saneamento, e o país ainda está muito longe do ideal, tanto em relação ao acesso de água tratada quanto aos serviços de esgotamento sanitário, implicando diversos prejuízos à qualidade de vida da população e à economia do país.

Dados do estudo ?Benefícios econômicos e sociais da expansão do saneamento no Brasil - 2017?, realizado pelo Trata Brasil revela que, em 2015, 98,1% da população brasileira tinha acesso a águas provenientes de redes de canalização, de poços ou torneiras públicas, de poços artesianos ou de sistema de coleta de água da chuva, um índice melhor que o da média mundial que se encontrava em 91,0% da população.

Entretanto, pelos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS ? ano base 2017), o país ainda tem 35 milhões de brasileiros sem acesso à água por rede de abastecimento, cerca de 100 milhões sem coleta de esgoto e apenas 45% dos esgotos são tratados. Isso significa que o Brasil, juntamente aos demais países, têm um enorme desafio para que o saneamento básico chegue a todos os cidadãos, trazendo maior qualidade de vida e saúde para a população.

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