Os serviços de saneamento são de vital importância para proteger a saúde da população, minimizar as conseqüências da pobreza e proteger o meio ambiente.
No entanto, os recursos financeiros disponíveis para o setor são muito escassos nos países latino-americanos. Tirando o Uruguai, que tem o serviço de saneamento básico quase todo universalizado, países em desenvolvimento entram no terceiro milênio ressuscitando patologias do início do século XX. Grande parte das doenças registradas nesses países decorre da falta de saneamento e esgotamento a céu aberto como diarréias, cólera, dengue, hepatite tipo A, leptospirose, esquistossomose e várias parasitoses. Em conseqüência, uma alta taxa de mortalidade infantil é encontrada nesses países. Na maioria dos países em desenvolvimento, a carência de infra-estrutura sanitária é responsável pela alta mortalidade, por doenças de veiculação hídrica, e um grande número dessas mortes poderiam ser evitadas caso o básico fosse oferecido à população antes de tudo. Nesses países, pode-se verificar que as condições de vida tendem a piorar devido às necessidades crescentes de serviços e ações de saneamento ambiental, que excedem a capacidade dos governos de reagir adequadamente. As enfermidades associadas à deficiência ou inexistência de saneamento ambiental e a conseqüente melhoria da saúde devido à implantação de tais medidas têm sido objeto de discussão em estudos em todo o mundo.
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