Belém e os desafios do saneamento básico

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Em 12 de janeiro foi o dia dos mais de 1.4 milhão de belenenses comemorarem o aniversário da capital do Pará. A cidade que acabou de completar 404 anos inicialmente foi denominado em 1616 de "Santa Maria de Belém do Pará" ou "Nossa Senhora de Belém do Grão Pará", em referência ao dia de Natal. É o município mais populoso do estado e o segundo mais populoso da Região Norte, atrás apenas de Manaus (AM).

Entretanto, não há tantos motivos para os belenenses comemoraram em relação ao saneamento básico. Belém ainda enfrenta desafios que não condizem com a importância da cidade frente ao estado e a região; o saneamento básico para os belenenses, principalmente aos serviços de esgotamento sanitário, traz reflexões importantes.

Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) ? ano base 2017 , apenas 71,3% da população do município apresenta abastecimento de água potável, sendo considerada a 90ª cidade nos indicadores de saneamento entre as 100 maiores do país, de acordo com o novo ?Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades? publicado pelo Instituto Trata Brasil em 2019, em parceria com a GO Associados.

Com 36,4% de perdas de água, o indicador de perdas na distribuição mostra, do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média entre as 100 cidades é de 43,14 % e a do país é de 38,3%.

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é ainda mais preocupante. Estima-se que na cidade apenas 13% da população da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, e 0,8% dos esgotos de Belém são tratados, praticamente nada do esgoto da cidade recebe tratamento. Esses índices revelam que ainda há desafios enormes na cidade para serem enfrentados, até porque Belém ocupou as últimas posições do Ranking. As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Por fim, dados retirados do novo portal do Trata Brasil, o "Painel Saneamento Brasil", mostram que entres os anos de 2010 e 2017 R$ 520 milhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário de Belém, valor abaixo do necessário para um período de 8 anos e por se tratar de umas das cidades mais importantes da região Norte do país. 

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