O papel do engenheiro sanitário na luta contra a falta de saneamento básico

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Foto: DINO, retirada em terra.com.br

O Dia do Engenheiro de Saneamento é celebrado em 13 de julho.

Com o objetivo de parabenizar a função do profissional que se dedica a garantir a saúde de milhões de pessoas por meio do desenvolvimento de projetos e ações no serviço de saneamento básico foi criado o Dia do Engenheiro Sanitário

O foco principal deste profissional é a qualidade de vida da população, garantindo que tenham acesso à água potável e tratada para consumo e que tenham um sistema de tratamento de esgotos adequado e funcional.

Há décadas temos vivido com a ausência do saneamento. Muitos locais estão em situações precárias, com destaque nas regiões Norte e Nordeste que há anos são as mais críticas.

Os índices ainda são preocupantes, ainda mais quando abordamos a questão do esgotamento sanitário, é o que aponta o Painel Saneamento Brasil, plataforma com os principais indicadores socioeconômicos e ambientais divulgado pelo Instituto Trata Brasil.

A porcentagem de população com acesso à rede de água e coleta de esgoto no Brasil é de 83,6% e 53,15% respectivamente. O volume de esgoto tratado está perto de 46%, de acordo com Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento ? SNIS -, 2018. Além do mais, diariamente são cerca de 5.715 piscinas olímpicas de esgoto jogadas todos os dias na natureza.

Entre as principais consequências desse despejo irregular de esgoto na natureza, estão as doenças por veiculação hídrica que atinge direta e indiretamente a população, afetando a qualidade de vida da mesma.

Dados retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que só em 2018, cerca de 233 mil casos por doenças associadas à falta de saneamento foram registrados no país, o que corresponde a uma incidência de 11 internações para cada 10 mil habitantes, resultando em 2180 mortes e uma despesa de aproximadamente R$ 90 milhões com as internações

Quando olhamos para os mais jovens do país, a situação é ainda pior, dados também da plataforma mostram que em 2018, a falta de saneamento impactou muito a saúde dos jovens, ocorrendo diversos casos de doenças por veiculação hídrica, principalmente em crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Em 2018, foram registradas 115.151 internações de crianças até 14 anos relacionas à falta de água tratada e ao contato com esgoto a céu aberto, cerca de metade de todas as internações por veiculação hídrica do país. Os 115.151 casos de doenças por veiculação hídrica em jovens no decorrer de um ano assomado à falta de melhoras no setor de saneamento do país também resultaram em óbitos. Só no ano de 2018 foram registrados 91 óbitos decorrentes dessas doenças em crianças de 0 a 4 anos no Brasil.

É aí que os profissionais engenheiros de saneamento atuam, eles garantem a qualidade da água para consumo e evitam que a falta de água e esgotamento sanitário afete na qualidade de vida dos brasileiros. O país deve aumentar os investimentos em saneamento básico, buscando sempre a universalização, e, por consequência, além de ampliar os serviços de água e esgoto, possa também melhorar a saúde dos brasileiros e dar uma melhor qualidade de vida a população, valorizando dessa forma o trabalho dos engenheiros sanitários.

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