O papel dos médicos na luta contra a falta de saneamento básico

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Imagem de Darko Stojanovic por Pixabay

O Dia do Médico é celebrado anualmente em 18 de outubro.

Dentre os diversos problemas que chegam todos os dias para os médicos dos milhares de hospitais do país estão as doenças de veiculação hídrica consequentes da precariedade dos serviços saneamento básico, que afetam direta e indiretamente a qualidade de vida da população.

Visando isso, no texto do blog de hoje, ressaltaremos o que os(as) médicos(as) brasileiros(as) enfrentam todos os dias em seu trabalho quando falamos em saúde e saneamento.

Dentre os diversos problemas que chegam todos os dias para os médicos dos milhares de hospitais do país estão as doenças de veiculação hídrica consequentes da precariedade dos serviços saneamento básico, que afetam direta e indiretamente a qualidade de vida da população.

Visando isso, no texto do blog de hoje, ressaltaremos o que os(as) médicos(as) brasileiros(as) enfrentam todos os dias em seu trabalho quando falamos em saúde e saneamento.

Dentre os diversos problemas que chegam todos os dias para os médicos dos milhares de hospitais do país estão as doenças de veiculação hídrica consequentes da precariedade dos serviços saneamento básico, que afetam direta e indiretamente a qualidade de vida da população.

Visando isso, no texto do blog de hoje, ressaltaremos o que os(as) médicos(as) brasileiros(as) enfrentam todos os dias em seu trabalho quando falamos em saúde e saneamento.

Atualmente, quando falamos do nosso país, a porcentagem da população com acesso à rede de água e coleta de esgoto no Brasil é de 83,6% e 53,15% respectivamente. O volume de esgoto tratado está perto de 46%, de acordo com Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento ? SNIS -, 2018. Por apresentar baixos indicadores, diversos setores do país são altamente afetados pelos baixos índices de saneamento básico, dentre eles o trabalho, turismo, preservação ambiental, educação e principalmente a saúde.

Entre as principais consequências estão as doenças por veiculação hídrica que atingem direta e indiretamente a população.  Dados retirados do Painel Saneamento Brasil, plataforma de dados do Instituto Trata Brasil, mostram que só em 2018, cerca de 233 mil casos por doenças associadas à falta de saneamento foram registrados no país, o que corresponde a uma incidência de 11 internações para cada 10 mil habitantes, resultando em 2180 mortes e uma despesa de aproximadamente R$ 90 milhões com as internações

Quando olhamos para os mais jovens do país, a situação é ainda pior, dados também do Painel Saneamento Brasil mostram que em 2018, a falta de saneamento impactou muito a saúde dos jovens, ocorrendo diversos casos de doenças por veiculação hídrica, principalmente em crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Em 2018 foram registradas 115.151 internações de crianças até 14 anos relacionas a falta de água tratada e o contato com esgoto a céu aberto, cerca de metade de todas as internações por veiculação hídrica do país. Os 115.151 casos de doenças por veiculação hídrica em jovens no decorrer de um ano assomado à falta de melhoras no setor de saneamento do país resultaram em óbitos. Só no ano de 2018 foram registrados 91 óbitos decorrentes dessas doenças em crianças de 0 a 4 anos no Brasil.

Um estudo feito pelo Instituto Trata Brasil, intitulado de ?Benefícios Econômicos e Sociais da Expansão do Saneamento Brasileiro?, mostra que em 20 anos, caso o Brasil consiga universalizar os serviços de saneamento básico, o Sistema de Saúde Único (SUS) pode economizar até R$ 6 bilhões com custos por internações de doenças de veiculação hídrica.

O país deve aumentar os investimentos em saneamento básico, buscando sempre a universalização, e, por consequência, além de ampliar os serviços de água e esgoto, possa também melhorar a saúde dos brasileiros e facilitar o trabalho dos diversos profissionais de saúde. Estima-se que o país necessite de R$ 400 bilhões para garantir acesso universal à água e esgotamento sanitário (coleta e tratamento) para toda a população, de acordo com estimativas do próprio setor.

Finalizamos o texto parabenizando todos os médicos(as) que trabalham diariamente para salvar vidas e para cuidar da saúde de toda a população, especialmente em tempos de pandemia, como estamos vivendo com a Covid-19.

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