Copa 2014: falta planejamento e mobilização

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O presidente do Instituto Trata Brasil, André Castro, participou essa semana do Seminário ?2010-2014: 4 anos para uma Copa Verde no Brasil?, promovido pelo Sinaenco. Na ocasião, os participantes do seminário apresentaram e discutiram a importância do planejamento, mobilização e comprometimento de diversos setores empresariais e da sociedade civil para que o Brasil consiga realizar uma Copa com poucos impactos ambientais. O arquiteto Vicente Castro Mello, responsável pelo projeto da Copa Verde, ressaltou a importância da sustentabilidade financeira dos estádios para a competição. Segundo ele, os projetos de estádios brasileiros deveriam seguir o preceito de ecoarenas, com utilização de sistemas como o de captação de água da chuva, por exemplo. Já o presidente do Instituto Trata Brasil destacou a necessidade de comprometimento em melhorar a cobertura de saneamento do País, que é o 9º colocado no ranking mundial da vergonha, segundo estudo da OMS/Unicef, com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro. ?Nossa cobertura de saneamento não combina com um País que, além de sediar uma Copa, quer ser a quinta maior economia do mundo?.  Entre as cidades sede da Copa, Manaus, Recife, Cuiabá e Natal são as cidades que apresentam maior deficiência na cobertura de saneamento. O presidente regional de São Paulo do Sinaenco, José Roberto Bernasconi, alertou que o Brasil pode ganhar um enorme legado com a Copa, mas apenas se, a partir de agora, houver planejamento e ampla mobilização da nacional de todos os setores empresariais e da sociedade civil.  Nessa mesma linha, o britânico Jon Pettifer, diretor do grupo Mace, responsável pelo gerenciamento das obras do parque olímpico de Londres, apresentou o planejamento do empreendimento, que foi iniciado tão logo o país foi anunciado como sede para as Olímpias 2012, e ressaltou o envolvimento da comunidade londrina em todo o processo de preparação da cidade.

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